Antonio Evandro |
"Quando se dirige a palavra a alguém, principalmente de forma grosseria, você estar revelando o que realmente tem dentro de si e não provando que a pessoa apontada é o que você falou. O homem fala daquilo que o coração ta cheio".
Cada
pessoa tem sua forma particular de interpretar o que ver e o que acontece ao
seu redor. Diante de uma situação varias pessoas podem ter pontos de vistas
diferentes, isto não necessariamente significa que uns sabem mais que outros e
sim há saberes diferentes. É óbvio que existam pessoas que são mais
aprofundadas em determinados assuntos, mas isto não significa saber tudo. Aí é
que entra em cena a questão das diferenças. Lidar com elas não é tarefa fácil,
haja visto que nem todos têm o devido preparo para tal e isto pode ser um
grande desafio para determinadas pessoas.
Cada homem
tem dentro de si sentimentos e emoções que o sensibilizam a agir conforme ele
seja despertado. Sentimentos de raiva, ódio, vingança e justiça própria entre
outros são muito peculiar a cada pessoa. É normal que de vez por outra sejamos
despertados a agir diante de uma situação que aconteça algo contra a nossa
vontade, seja uma discordância ou uma crítica ou até mesmo uma ofensa pessoal. Quando
isto nos acontece de imediato somo impulsionados a agir da mesma forma, pois
toda ação gera uma reação. Daí entra em cena o equilíbrio de cada pessoa, pois
nem sempre é fácil deter o próprio instinto, e como diz um ditado: “o homem que
domina o outro pode ter muita força, mas quem domina a si mesmo tem o
verdadeiro poder”.
Responder
uma ofensa da mesma forma não é uma atitude sábia e nem inteligente. Muitas
vezes o silencio fala mais alto e de forma mais convincente do que as palavras.
Não responder a certas afrontas não significa sinal de moleza ou covardia por
parte da pessoa ofendida, e sim prudência. De acordo com Freud: “O homem é dono
do que cala e escravo do que fala”. S. Tiago também afirmou: “todo homem esteja
pronto para ouvir, tardio para falar e tardio para se irar”.
Quando se
dirige a palavra a alguém, principalmente de forma grosseria, você estar
revelando o que realmente tem dentro de si e não provando que a pessoa apontada
é o que você falou. O homem fala daquilo que o coração ta cheio.
Ser
realista e falar o que o pensa não significa ofender de forma deliberada as
pessoas. Podemos discordar de pensamentos ou de preferência dos outros, contudo
isto não nos dar o direito de desrespeitá-las. Um exemplo: podemos detestar o
cigarro, mas nada contra a pessoa que é fumante. Este é um problema que certas
pessoas não sabem diferenciar. Cada individuo tem o direito de ser o que
quiser, seguir o que achar melhor, isto não o torna melhor e nem pior, apenas
diferente.
Não
concordar com a atitude de uma pessoa ou instituição isto não significa que ela
tenha ódio aquilo que se faz referencia.
O ódio é
uma péssima companhia para quem o conduz, pois apenas traz destruição a quem o
alimenta. Ele é uma espécie de prisão para quem o guarda consigo. Vale
ressaltar que pessoas felizes e otimistas não carregam dentro de si sentimento
de ódio e de vingança própria. Há de se considerar que: “o mal por si mesmo se
destrói”.
Então ser
livre de maus sentimentos é sem duvidas a melhor forma de viver em um mundo
onde há pessoas individualistas, intolerantes e vingativas.
(Antonio
Evandro)