domingo, 17 de novembro de 2013

A VIDA É UM TRAJETO QUE CADA UM CONSTRÓI O SEU DESTINO

Antonio Evandro
"Ninguém nasce aprendido e nem é detentor absoluto do conhecimento, pois ele se adquire quando nos dispomos a aprender até mesmo com aquela pessoa iletrada, que tem apenas a sua experiência vivida".
A amizade foi e é sempre algo que tenho tido o privilégio de conquistar. Em meio às constantes diferenças, pois cada ser tem sua forma de pensar e interpretar as coisas. É lógico que todo homem tenha um ponto de vista diferente diante de uma  mesma situação, isto faz parte do processo de convivência. Há quem o diga que somo iguais e diferentes simultaneamente, por isso devemos ter maturidade e levar em consideração a isso. Respeitando as mais variadas diferenças é forma mais correta de termos uma convivência sadia. Todavia, respeitar quem é diferente não significa concordar com tudo que as pessoas falam ou afirmam ser o correto. Ninguém nasce aprendido e nem é detentor absoluto do conhecimento, pois ele se adquire quando nos dispomos a aprender até mesmo com aquela pessoa iletrada, que tem apenas a sua experiência vivida. O escritor Paulo Freire dizia: “todos nós sabemos algo, e todos nós ignoramos algo, por isso estamos sempre aprendendo”. Para isto é necessário cada ser humano se propor a buscar algo ainda não aprendido. E como dizia S.Tomaz de Aquino: “a humildade é o primeiro degrau para a sabedoria”, isto muitas vezes requer de cada indivíduo a serenidade e força de espírito para superar certas adversidades, coisa que não é tão fácil nos dias atuais. Todo homem traz consigo algo que pode ajudar a edificar projetos que beneficiem a muitos que vivem a seu redor. Não é se sobrepondo aos demais que se cresce na vida e nem tampouco humilhando o nosso semelhante.
E desta forma que aprendi a conviver com certas coisas e cada dia aprendo mais. Tenho meus pontos de vista sobre cada situação e faço minha analises na medida daquilo que é possível. Faço minhas brincadeiras com as pessoas sejam colegas do trabalho, classe de aulas ou mesmo vizinhos sem machucar ou ferir a dignidade de quem quer que seja. Gosto de fazer minhas críticas em relação à religião, futebol ou a política, mas sem desrespeitar os demais que pensam de forma diferente. Mesmo até porque quem ocupa qualquer cargo na área pública é passível de críticas, independente da posição. E sempre farei isso e nunca será nenhuma rotulação a mim deferida de forma leviana que irá me inibir de falar aquilo que eu penso. Pouco me preocupa a opinião dos outros ao meu respeito, o que importa é o que eu sou e não aquilo que uma “meia dúzia” gostariam que eu fosse.
Agora, harmonia e regras de boa convivência não é características e nem privilégios para todos, prova disso é a forma como muitos são anarquizados. Porém cada indivíduo só dar aquilo que possui. É muito prático querer que alguém seja exatamente da forma que se pensa e aceite os mesmos pontos.

Então cabe a você decidir se quer viver uma vida saudável e sem conflitos em um mundo conturbado nesta era atual. Contudo para isto é necessário que você passe a respeitar os demais.

Por Antonio Evandro 

terça-feira, 12 de março de 2013

IGREJAS EVANGELICAS E SUAS MÚLTIPLAS DENOMINAÇÕES.

Há uma pergunta que não quer calar: se há um só Deus e a Bíblia é a mesma, porque tantas igrejas com nomes diferentes?


Hoje em dia é muito comum ouvir-se falar em Igrejas Evangélicas. E também de pessoas que fazem parte de varias classes da sociedade se identificarem como membro de alguma igreja. Sem duvidas vários paradigmas estão sendo quebrados, na sociedade brasileira em relação aos não católicos pertencentes às outras religiões.
Em tempos passados a discriminação e o preconceito eram maior para quem se tornasse membros de alguma outra igreja. Pessoas eram desprezadas pelos familiares, também rejeitadas e massacradas até em locais públicos, como se tivessem menos valores do que as outras. Seus direitos de cidadania eram de certa forma ignorados. Eram perseguidas em todos os aspectos, simplesmente por serem “Protestantes”, como era e ainda são classificados em algum lugar ainda hoje.
O Brasil por ser um país tradicionalmente católico empunha na mente de nossa população a prevalência desse tradicionalismo religioso oriundo da Europa. Por causa disso muitos sofreram por não negar a sua fé.
Atualmente essa situação de rejeição e preconceito religioso, vem mudando aos poucos e pessoas de classes sociais altas da sociedade tem se convertido ao Evangelho e sendo membros de alguma igreja. No Brasil há deputados, juízes, advogados, médicos, empresários e entre outros, que são evangélicos. E isso tem dado um basta no conceito errado das pessoas que afirmavam que: só quem era crente eram as “gentinhas”, ou pessoas que depois de fazer tudo de errado na vida, então queriam se tornar santos, “aí passavam para a lei dos crentes”. 
Em nosso país os evangélicos já ultrapassam os 20% da população brasileira. A democracia sem dúvidas tem contribuído para isto, pois a Constituição Federal ampara a liberdade de cada um, - Art. 5º, VI: “é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida na forma da lei, a proteção aos locais de cultos e a suas liturgias”. Nossa pátria é um estado laico, onde o governo e religião são distintos. Cada um segue o que quiser, contudo respeitando a opinião dos outros.
Mas diante de tudo isto, há uma pergunta que não quer calar: se há um só Deus e a Bíblia é a mesma, porque tantas igrejas com nomes diferentes?
Bom, diante dessa realidade podemos citar algumas causas para a proliferação de tantas denominações evangélicas. Levamos em conta as circunstâncias históricas, doutrinarias, administrativas, vontade permissiva de Deus e também as razões egocêntricas.
O apostolo São Paulo em uma de suas Epístolas relatou que: uns pregam por inveja, outros por ganância, e outros por boa fé, mas o importante era que o Evangelho seria anunciado.
Mas as queixas mais comuns das múltiplas denominações são as razões egocêntricas. Isso acontece com maior freqüência. Pois na maioria dos casos há certos indivíduos sem nenhum compromisso com o reino de Deus e que são membros de alguma igreja se levantam contra o líder (pastor) e aproveitando algum momento de crise, ou desajuste deste, fazem a cabeça de outros que pensam da mesma forma. E com isso criam subgrupos dentro das congregações, daí então se concretizam as divisões e fundação de outros ministérios. Não há duvidas que isso geram escândalos não somente para os crentes, como também para os não crentes. E desta forma surgem os falsos pastores, com suas apologias demagogas defendendo mais os seus próprios interesses do que a fé que eles dizem professar.  Com o passar do tempo eles geram mais escândalos do que os de antes cometidos. O resultado dessas ações de má fé produz descréditos para as nomenclaturas religiosas gerando mais duvidas na mente dos observadores.
Vale apena salientar que a sociedade precisa de pessoas de bom testemunho e de boa conduta e viva o que realmente prega, e não de um alarmante numero de denominações diferentes, onde há igrejas de tudo quanto é nome. Pois em vez de ajudar, gera muito mais confusão na mente das pessoas, e elas ficam sem saber em quem acreditar. Não adianta casca sem conteúdo.
A vontade de Deus, não é a vontade carnal do homem, pois em sua matemática só há duas operações: somar e multiplicar. Dividir e diminuir são ações do diabo.
Deus deu o livre-arbítrio ao homem, mas é necessário que ele reconheça-o como seu único e suficiente salvador.

Col. Antonio Evandro